Por um circuito cultural e com histórias: Os Teatro do Porto
A Baixa do Porto, nos permite conhecer mundos e histórias num simples percurso pedonal.
É uma zona que nos permite andar à pé facilmente, apesar das várias subidas, calçadas estreitas, ruas em pedras, e algumas escadas...
Mas ao andarmos por lá, nos envolvemos com os detalhes dos edifícios, das lojas e com as pessoas. Parece que tudo ali tem algo para nos contar.
Vale a pena fazer um percurso com um tema definido, muitas vezes organizado pela Porto Cultura, ou por outras entidades e empresas de turismo. Ficamos a saber tantas coisas da cidade que nem imaginávamos. Além da possibilidade de conhecermos sempre pessoas interessantes, também com histórias para partilhar.
Na semana passada, acompanhei um circuito cultural sobre os Teatros do Porto.
O Porto foi sempre uma cidade com uma importância relevante nas áreas da arquitetura e das artes, e por isso tem vários teatros instalados muitos deles em edifícios projetados por conhecidos arquitetos.
Este circuito, não ficou centrado apenas em mostrar os principais teatros da cidade, mas sim, mostrar muito sobre o início do teatro no Porto, muitos deles construídos na sua maioria por empresários espanhóis e também contar histórias e curiosidade de outras épocas.
Como foi o caso de um dos mais conhecidos da cidade, que inicialmente chamava-se Teatro Circo, instalado num barracão de madeira e que depois foi demolido e construído um edifício em pedra e cal, e que levou o nome de Teatro-Circo Príncipe Real e depois da implantação da República, passou a se chamar Teatro Sá da Bandeira...
Há poucos metros dali, existia o Teatro Baquet, que infelizmente sofreu um terrível incêndio em 1888, ficando totalmente destruído, numa noite de espetáculo, causando assim um grande número de vitimas mortais.
Hoje, no lugar do Teatro Baquet, encontra-se o Hotel Teatro, inaugurado em 2010. É um hotel design que recria com requinte e originalidade diversos ambientes com o glamour daqueles tempos do teatro....
Vivia-se então na altura do aparecimento dos teatros, uma agitação cultural na cidade, sempre cheia de artistas, escritores e pessoas ligadas às artes. O Café "A Brasileira", ali mesmo na Rua de Sá da Bandeira, enfrente ao teatro, era um dos pontos de encontro destes artistas e escritores,um edifício belíssimo projetado pelo arquiteto Francisco de Oliveira Ferreira...
Ali muito próximo, na Rua Bonjardim, existe até hoje a loja Cardoso Cabeleireiro, que produzia e ainda produz (mas agora, de maneira muito reduzida), cabeleiras postiças para as grandes produções da época, muitas delas grandes óperas com grandes figurinos...
Ainda encontramos por lá lembranças de outras épocas do teatro...
Mas nos dias de hoje, seguindo as tendências, o forte da loja é a produção de extensões e também aluga perucas e cabeleiras postiças para festas e eventos.
Seguindo o circuito conhecemos algumas histórias do Teatro Rivoli, projetado pelo arquiteto e engenheiro Julio Brito, e fomos em direção à Rua de Santa Catarina onde localiza-se o Grande Hotel do Porto, conhecido naquela época áurea dos teatros, como um refúgio de boémios, artistas, escritores e intelectuais.
O hotel mantém toda uma ambientação e decoração do requinte daqueles tempos, e parece que entramos dentro de um filme de época...lindo!
O circuito termina no Teatro Coliseu do Porto, que foi inaugurado em 1941, com um estilo arquitetonico Arte Deco, projetado por Cassiando Branco e Julio Brito.
O Teatro Coliseu é uma belíssima sala de espetáculos, uma das maiores do país com capacidade para 3.000 pessoas sentadas...
E na companhia do Diretor de Produção,o Sr. Elísio Nogueira, exploramos os bastidores do Coliseu, um espaço cheio de histórias...
Marcas do passado.
Aqui, uma foto de apresentação de senhoras que tocavam violoncelo, na concha acústica do antigo Jardim Passos Manuel, onde hoje está o Teatro Coliseu...
E aqui um antigo projetor de filmes, utilizado em antigas exibições de cinema no Coliseu...
Histórias e curiosidades que um percurso pedonal nos permite conhecer.
No Porto andar pela cidade e fazer estas descobertas é isto: um dos melhores programas que se pode fazer.
É uma zona que nos permite andar à pé facilmente, apesar das várias subidas, calçadas estreitas, ruas em pedras, e algumas escadas...
Mas ao andarmos por lá, nos envolvemos com os detalhes dos edifícios, das lojas e com as pessoas. Parece que tudo ali tem algo para nos contar.
Vale a pena fazer um percurso com um tema definido, muitas vezes organizado pela Porto Cultura, ou por outras entidades e empresas de turismo. Ficamos a saber tantas coisas da cidade que nem imaginávamos. Além da possibilidade de conhecermos sempre pessoas interessantes, também com histórias para partilhar.
Na semana passada, acompanhei um circuito cultural sobre os Teatros do Porto.
O Porto foi sempre uma cidade com uma importância relevante nas áreas da arquitetura e das artes, e por isso tem vários teatros instalados muitos deles em edifícios projetados por conhecidos arquitetos.
Este circuito, não ficou centrado apenas em mostrar os principais teatros da cidade, mas sim, mostrar muito sobre o início do teatro no Porto, muitos deles construídos na sua maioria por empresários espanhóis e também contar histórias e curiosidade de outras épocas.
Como foi o caso de um dos mais conhecidos da cidade, que inicialmente chamava-se Teatro Circo, instalado num barracão de madeira e que depois foi demolido e construído um edifício em pedra e cal, e que levou o nome de Teatro-Circo Príncipe Real e depois da implantação da República, passou a se chamar Teatro Sá da Bandeira...
Há poucos metros dali, existia o Teatro Baquet, que infelizmente sofreu um terrível incêndio em 1888, ficando totalmente destruído, numa noite de espetáculo, causando assim um grande número de vitimas mortais.
Hoje, no lugar do Teatro Baquet, encontra-se o Hotel Teatro, inaugurado em 2010. É um hotel design que recria com requinte e originalidade diversos ambientes com o glamour daqueles tempos do teatro....
Vivia-se então na altura do aparecimento dos teatros, uma agitação cultural na cidade, sempre cheia de artistas, escritores e pessoas ligadas às artes. O Café "A Brasileira", ali mesmo na Rua de Sá da Bandeira, enfrente ao teatro, era um dos pontos de encontro destes artistas e escritores,um edifício belíssimo projetado pelo arquiteto Francisco de Oliveira Ferreira...
Ali muito próximo, na Rua Bonjardim, existe até hoje a loja Cardoso Cabeleireiro, que produzia e ainda produz (mas agora, de maneira muito reduzida), cabeleiras postiças para as grandes produções da época, muitas delas grandes óperas com grandes figurinos...
Ainda encontramos por lá lembranças de outras épocas do teatro...
Mas nos dias de hoje, seguindo as tendências, o forte da loja é a produção de extensões e também aluga perucas e cabeleiras postiças para festas e eventos.
Seguindo o circuito conhecemos algumas histórias do Teatro Rivoli, projetado pelo arquiteto e engenheiro Julio Brito, e fomos em direção à Rua de Santa Catarina onde localiza-se o Grande Hotel do Porto, conhecido naquela época áurea dos teatros, como um refúgio de boémios, artistas, escritores e intelectuais.
O hotel mantém toda uma ambientação e decoração do requinte daqueles tempos, e parece que entramos dentro de um filme de época...lindo!
O circuito termina no Teatro Coliseu do Porto, que foi inaugurado em 1941, com um estilo arquitetonico Arte Deco, projetado por Cassiando Branco e Julio Brito.
Belíssima escultura no hall de entrada que simboliza a cidade do Porto |
E na companhia do Diretor de Produção,o Sr. Elísio Nogueira, exploramos os bastidores do Coliseu, um espaço cheio de histórias...
antigos camarins ainda usados por grandes companhias de dança |
um dos camarim atualmente utilizados |
as várias divisórias dopalco |
o sub-palco |
Aqui, uma foto de apresentação de senhoras que tocavam violoncelo, na concha acústica do antigo Jardim Passos Manuel, onde hoje está o Teatro Coliseu...
Histórias e curiosidades que um percurso pedonal nos permite conhecer.
No Porto andar pela cidade e fazer estas descobertas é isto: um dos melhores programas que se pode fazer.
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